Nesta semana postamos um artigo que fala sobre a importância do trabalho corporal no teatro. O texto foi extraído da dissertação de mestrado de nossa preisdente, Claudia Venturi, defendida no ano de 2007, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com período de estudos na Università Cattolica di Milano (IT) e entitulada: "Uma Via Sobre o Mar: Práticas italianas experienciadas nas aulas de teatro no Ensino Médio do CEFET de Florianópolis".
Claudia Venturi é atriz desde 1987, tendo trabalhado em diversos setores do teatro - atuação, aulas teóricas e práticas, direção, cenografia, figurino, dramaturgia, iluminação - tanto em Florianópolis como em Curitiba e Milão (IT). É formada em Artes Cênicas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1993), possui especialização em Educação Fundamentada na Artes (projeto: Teatro no Ensino Médio) pela Sociedade Educacional Tuiuti (1996) e Mestrado em Educação (dissertação mencionada acima), pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007). Atualmente é professora de teatro, atriz e presidente do Círculo Artístico Teodora, tendo também uma atuação paralela como professora de yoga e massoterapeuta, importantes para a pesquisa sobre o trabalho corporal.
O artigo contém partes de entrevistas realizadas com
alunos do ensino Médio, que foram observados durante a pesquisa de campo, junto
ao IFSC Florianópolis, em 2007. Os nomes são fictícios. A íntegra das
entrevistas podem ser encontradas na dissertação, na biblioteca da UFSC, ou em sites de domínio público (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=99579).
Por
que o corpo? Porque, como aprofunda o texto, embora já existam diversos artigos e pesquisas a respeito
da importância do trabalho sobre o corpo na prática teatral, grande parte dos
atores ainda o realiza apenas em poucos minutos no aquecimento antes do espetáculo
ou de ensaios, quando chegam a fazer algum tipo de trabalho corporal.
Embora
o texto faça parte de uma pesquisa sobre o teatro no Ensino Médio, as
conclusões obtidas são uteis para qualquer pessoa que trabalhe com o teatro,
seja ela ator, diretor, aluno ou professor.
Por
ter sido escrito antes da alteração das regras ortográficas, o texto obedece
a antiga forma.
O texto abaixo faz parte do terceiro capítulo - primeiro item - da dissertação mencionada acima.
Boa leitura!
O Ninho do Meu Ser - Corpo
“O corpo é o primeiro espaço onde os limites sociais são impostos. A criança descobre o mundo através do corpo e o adulto, já condicionado pela sociedade, impõe os limites também através do corpo (quando a segura, aponta, bate, nega ações através da fala). Seguindo tal condicionamento acabamos por desregular nossas condições naturais, pois não nos sentimos mais à vontade para certas ações, tais como desempenhar as nossas funções fisiológicas quando nos encontramos fora de um ambiente familiar. Realizar estas ações torna-se extremamente constrangedor como se não fosse algo natural a todos os seres humanos. Estas limitações se estendem inclusive ao aspecto emocional, quando começamos a ter dificuldades de expressar sentimentos, chorar ou rir, o que geralmente dificulta as relações sociais, tornando-as superficiais, apáticas, indiferentes.” (MUNARIM et al., 2006, p.2)
Por que começar pelo corpo? O corpo é a nossa primeira morada, é o nosso
canal de comunicação com o mundo que nos rodeia, o veículo de nossas expressões
e, às vezes, é também um grande traidor, que revela nossas intenções mais
secretas mesmo quando gostaríamos de escondê-las. Nosso corpo expõe para o
mundo o nosso estado de alma e de saúde e até mesmo os nossos hábitos e vícios.
Como colocou Iz, durante a entrevista, o corpo me proporciona “Me locomover, ã,
me sentir bem, quando olho no espelho. Tornar possível, visível para as outras
pessoas.”[1]
Para Bernardi, “A cultura está, em particular, fortemente ligada ao
corpo. Dita as regras para as funções biológicas, o comer, o sexo, o sono, os
movimentos, as emoções.”[2]. O
nosso corpo reflete o que somos e nós somos um reflexo da cultura em que
vivemos, ou em que fomos criados. A forma com que nos relacionamos com o nosso
próprio corpo reflete a nossa cultura, o quanto e o que comemos, se praticamos
esportes, os cuidados com a higiene pessoal, entre outras coisas.
Em Carmo encontrei alguns artigos para reflexão[3]
nos quais ele relata a descoberta de crianças criadas por lobos, na Índia, onde
os casos foram realmente numerosos, e que provavelmente serviram de inspiração
para o conto que originou o personagem Mogli de Walt Disney. Semelhante a
história do menino lobo dos quadrinhos, os verdadeiros meninos lobo,
encontrados ainda crianças na selva, conseguiram viver por anos como
verdadeiros lobos, tanto na postura e nos hábitos, quanto nas expressões e sons
emitidos. Foi isso o que eles aprenderam. Apesar de viverem em um corpo humano,
a cultura a que tiveram acesso os transformou em lobos. Quando essas
crianças foram localizadas e transportadas para o nosso mundo, mostraram onde a
realidade difere da ficção, além da enorme dificuldade para aprender hábitos
humanos, como comer com as mãos e andar em duas pernas, as crianças eram
incapazes de sorrir ou chorar e morreram antes de conseguir aprender a
pronunciar um número considerável de palavras, apesar dos anos de tentativa.
Este breve relato serve apenas para ilustrar o quanto somos influenciados pelo
meio em que
vivemos. Carmo nos lembra de que “Há no corpo entrelaçamento entre natureza e cultura, pois os gestos mais
simples, como um sorriso de criança, a alegria, a tristeza, etc., são tanto
naturais quanto culturais.” (2000, p. 81)
Una em sua entrevista diz que, no
seu quotidiano, o corpo é a sua estrutura para viver, para ter uma vida normal,
ele lhe proporciona locomoção, aprendizado, tudo![4]
E o que significa ter uma vida normal? Talvez seja estar bem integrado no seu
meio. Eis porque considerei importante para a pesquisa que os alunos
manifestassem, em desenho e escrita, como era o seu meio. Para os meninos lobo
da Índia, o meio era a selva, eles nasceram humanos, mas se transformaram em lobos. Tentar
reintegrá-los a sociedade humana foi assassiná-los. Mesmo como humanos o nosso
meio pode variar significativamente de acordo com a cidade, a religião ou
outros fatores culturais que fazem parte de nossa vida. Para Carmo, “O corpo
[...] nos põe em permanente contato com o mundo e marca a presença do mundo em
nós.” (2000, p.81)
O outro motivo para colocarmos o corpo entre as principais ênfase das
aulas de teatro é o simples fato de que normalmente as aulas de teatro começam
pelo trabalho de corpo, alongamento, aquecimento, jogos de integração e
confiança (em geral atividades físicas), técnicas vocais. Boal diz que
“Podemos mesmo afirmar que a primeira
palavra do vocabulário teatral é o corpo humano, principal fonte de som e
movimento. Por isso, para que se possa dominar os meios de produção teatral,
deve-se primeiramente conhecer o próprio corpo, para poder depois torná-lo mais
expressivo.” (1991. B p. 143)
Praticamente todos os grandes autores e estudiosos teatrais apontam o
corpo como uma das principais áreas a ser trabalhada e a parte por onde iniciam
as atividades práticas. Atualmente são poucos os grupos teatrais que dedicam um
tempo satisfatório para esses exercícios, já que normalmente trabalham com um
tempo reduzido. Mas para as aulas de teatro ainda considero que as técnicas
corporais estão entre as mais importantes para auxiliar os alunos na descoberta
de sua expressividade.
Boal ainda recomenda que um processo de atividades teatrais seja iniciado
pelo trabalho de corpo porque é algo mais próximo dos participantes da
atividade:
“Convém que a aplicação de um sistema
teatral comece por algo que não seja estranho aos participantes (como por
exemplo certas técnicas teatrais dogmaticamente ensinadas ou impostas); deve,
ao contrário, começar pelo próprio corpo das pessoas interessadas em participar
da experiência.” (1991. B p. 145)
Desta forma, os adolescentes do Ensino Médio, começariam o seu
aprendizado teatral com técnicas que desenvolvem as potencialidades do próprio
corpo, que é, certamente, a parte que lhes é mais familiar, embora eu já tenha
observado que muitas pessoas não se sentem a vontade, com o próprio corpo e
também não o conheçam tanto a ponto de saber os próprios limites. Porém, ainda
assim, é uma prioridade de trabalho, pois tais pessoas precisam adquirir uma
maior familiaridade consigo mesmas para poder alcançar um melhor resultado
expressivo nas atividades teatrais.
O corpo é o principal meio de comunicação do teatro, é através dele que
expressamos as emoções e intenções dos personagens, até mesmo nos momentos de
silêncio. E quando proferimos o texto, ainda assim o corpo acompanha tornando
coerente a interpretação, mesmo porque, a voz também é uma dimensão do corpo.
“Ao refletirmos naquilo em
que a Arte Cênica se afirma e se assenta no seu modo ao vivo,
nos deparamos com o corpo. A materialização das emoções e do tempo-espaço se dá
no corpo, seja do atuante, seja do espectador.”[5]. Para
que os alunos consigam utilizar esse meio
de comunicação que é o corpo, eles precisam exercitá-lo, conhecê-lo e
descobrir todas as suas potencialidades.
Quando os alunos foram questionados, na entrevista individual, sobre o
que era o seu corpo no teatro, eles reafirmaram a idéia de que o corpo é um
instrumento para realizar as atividades[6],
“Uma massa a ser modelada, ele pode ser o que a minha imaginação quiser.”[7].
Para Carmo, essa “massa” a que se refere Iz, ganha personalidade quando é usada
com arte, “[...] a magia do teatro ou
da dança – essa escultura em movimento -, em que a linguagem gestual faz com
que o corpo do ator ou do bailarino deixe de ser coisa para ampliar sua
capacidade expressiva e comunicativa.” (2000, p. 87), deixa de ser
matéria–prima e se transforma em escultura.
O trabalho do corpo no teatro é,
inquestionavelmente, parte da atividade a ser realizada, seja ela profissional
ou escolar. Se em nosso dia-a-dia o corpo expressa as nossas emoções e nossos
estados de ânimo, no teatro ele deve mostrar o estado de um personagem,
inclusive quando esse personagem deseja esconder certas características.
Devemos aprender a controlar as reações físicas e usá-las em favor da arte.
Devemos conhecer as possibilidades oferecidas pelo nosso corpo e os limites de
nossa capacidade. Devemos estar preparados e aquecidos para nos mantermos bem e
saudáveis mesmo após uma cena de queda ou de luta. Precisamos aprender que o
nosso corpo não é apenas um meio de comunicação, mas é um grande amigo, um
aliado que pode nos portar adiante.
Claudia Contin comenta que “É
preciso colocar limites para serem quebrados e depois superados, e apenas
superados precisa colocar outros: os limites são os pontos de referência para
avançar, importantíssimos, são os degraus, os compromissos com os quais construir
artesanalmente o teu percurso.”[8]
Conhecemos os nossos limites quando os colocamos a prova, com cuidado e
responsabilidade. Os exercícios corporais fazem com que conheçamos as nossas
reais capacidades de atuação e aprendamos a utilizá-las e a tirar o máximo
proveito das nossas condições.
Na entrevista individual, a aluna
Ara disse que, no teatro o seu corpo é um instrumento. O que é uma visão
bonita, pois, embora a palavra possa ser usada para diversos tipos de
utensílios, a primeira imagem que me vem em mente ao falar de instrumento é
música. Um instrumento musical pode gerar uma obra magnífica ou um ruído
insuportável, depende de como se toca. A mesma aluna ainda comenta que as aulas
de teatro a fazem “relaxar, conhecer o meu corpo, meus limites, minhas possibilidades”[9].
Foi a única aluna que relacionou diretamente as aulas de teatro com o corpo,
embora as técnicas corporais façam parte das aulas. Talvez isso se deva ao fato
de que muitos alunos não gostam dos aquecimentos do início da aula e até
esbocem uma expressão de desagrado quando os exercícios são sugeridos. Percebi
que esse fato é normal nas atividades teatrais. Durante um período eu realizava
a preparação corporal, incluindo aquecimento e preparação para cenas
específicas, de um importante grupo de teatro em Curitiba e era normal o
coordenador do grupo pedir para que eu “não perdesse muito tempo” com aquelas
“besteiras” porque eles tinham pouco tempo para ensaiar. O que ele não levava
em consideração é que a própria unidade do grupo se reforça durante esse tipo
de atividade, é o momento no qual os participantes desenvolvem uma maior
consciência de si mesmos e dos companheiros, aprendem a lidar com os colegas e
a respeitar os seus limites. Bernardi afirma que “o grupo verdadeiro se cria,
porém, com o trabalho físico, que sempre remexe seja na ordem social seja na
comunicação quotidiana expressa pelo gestual, pelas convenções formais, pelo
controle das emoções, pelo pudor.”[10]
Referindo-se aos resultados observados acerca do trabalho realizado com
uma turma do Ensino Médio de uma escola de São Paulo, com quem Faria
desenvolveu uma pesquisa sobre Contação de histórias com o Jogo Teatral, a
autora relata que
“Quanto ao Quem
observo que o principal ganho foi a percepção corporal possibilitada através
dos jogos e dos aquecimentos/relaxamentos. Ficou evidente a importância da
fisicalização através do domínio corporal e de sua exploração. Não trabalhamos
a existência de personagens em uma criação mental, desta maneira as
transformações se deram na transformação do próprio corpo, seja na forma de se
apresentar ou na forma de se movimentar, no gestual de cada um.”[11]
Outra observação foi a forma como essas técnicas corporais têm sido
repassadas para os atores. Este fato eu observei tanto nos grupos de que eu
participei como nas aulas que freqüentei, inclusive as da Itália. Todos falam
da importância de se realizar um trabalho corporal, porém a grande parte dos
profissionais da área não tem um preparo real para repassar essas técnicas aos
seus alunos ou atores. Fazem pela consciência da sua importância, mas realizam
essa atividade sem muito critério. Quando solicitam aos alunos para fazer
alongamentos, demonstram as atividades, mas não corrigem no caso de os
estudantes estarem com a postura completamente torta, por exemplo. Esse
despreparo dos profissionais reflete sem dúvida nessa parte das aulas. Os
alunos, mesmo que inconscientemente, percebem que mesmo o professor não está
muito satisfeito com aquela atividade e isso faz com que eles também prefiram
não realizá-la. Este é um ponto que me chama muita atenção, pois tenho formação
de professora de yoga e desenvolvi todo um trabalho corporal voltado para
atores, inclusive já tendo lecionado técnica corporal em escola de
interpretação. Como domino relativamente bem o tema, percebo o quanto este é
fastidioso para grande parte dos educadores e o quanto é problemático, uma vez
que a prática incorreta de algumas técnicas corporais pode gerar conseqüências
indesejadas.
O fato de o corpo ser o meio através do qual expressamos os nossos
estados interiores, mostra que há uma relação entre as duas coisas. Boal salienta que
“O corpo é também emotivo e as sensações
de prazer ou dor podem nos levar a emoções de amor ou ódio. Ou medo. Ou
qualquer outra. Toda sensação, no ser humano, provoca emoção. O ser humano é
racional. Ele sabe. É capaz de raciocinar, capaz de compreender e também capaz
de errar. [...] sensações se transformam em emoções e estas têm lá suas razões.
[...] Assim também as idéias provocam emoções e estas, sensações.” (1996. p. 46)
Observações como estas de Boal
auxiliam os professores e diretores de teatro a reconhecer o que trabalhar em
seus alunos e o que deve ser desenvolvido com eles. Além disso, ainda auxilia
os alunos, através do reconhecimento das emoções nas atitudes corporais, para a
criação física de tipos e personagens que não sejam apenas estereótipos.
Trata-se de conhecer a linguagem do corpo e usá-la a nosso favor, para
reconhecer os pontos fortes e fracos dos alunos e trabalhar de acordo com essa
informação, e para construir personagens ricos e completos, pois como nos diz
Baron em seu livro, “nos comunicamos a todo o momento através de nosso
corpo, em particular com nossos olhos e nosso tom de voz. O conteúdo verbal é
somente a dimensão óbvia de nossa comunicação. [...] Mas, é certo: nosso corpo
fala e pode subverter a comunicação verbal.” (2004, p.57)
Voltando à escola, é curioso perceber que o nosso corpo é visto de forma
diferenciada de acordo com o momento ou a matéria em que ele é enfocado. Em
muitas fases da educação ele é simplesmente ignorado. Para algumas religiões o
corpo é fonte de pecado e para a biologia um organismo com tecidos, veias,
músculos e tudo o mais. Normalmente a abordagem do corpo na escola é
extremamente impessoal. A matéria que mais o observa costuma ser a Educação
Física e mesmo assim, normalmente vêem o corpo apenas em relação às atividades
que devem ser realizadas, sem uma dimensão mais aprofundada da questão.
Segundo o professor Facchinelli, na scuola superiore italiana o
corpo dos adolescentes também não existe, mas ele acrescenta a necessidade dos
mesmos serem trabalhados com rigor, porque teatro quer dizer rigor.[12]
Para o ator é imprescindível conhecer e dominar o corpo, já que é através
dele que este profissional se comunica com os seus interlocutores, a platéia.
Para os alunos de teatro o trabalho também não deve ser diferente, pois nesse
momento também são atores e, como tal, buscam a mesma forma de comunicação.
Além disso, através dos exercícios corporais, o indivíduo (aluno ou ator)
começa a conhecer a si mesmo, porque “O teatro nasce quando o ser humano
descobre que pode observar-se a si mesmo: ver-se em ação. Descobre que
pode ver-se no ato de ver – ver-se em situação. [...] Ao ver-se, percebe o que
é, descobre o que não é, e imagina o que pode vir a ser.” (BOAL, 1996. p. 27)
Para encerrar este tópico, deixo uma reflexão sobre o corpo escrita por
mim e por minha colega Iracema Munarim em um trabalho final de uma das
disciplinas do curso de mestrado:
“As relações com nossos corpos estão presentes
desde o momento em que somos gerados. Mas com o excesso de preocupações
diárias, acabamos por esquecer que somos corpo, deixando de observá-lo e
senti-lo. Nossas funções passam a acontecer mecanicamente, apenas de forma
suficiente para que nos mantenhamos vivos. [...] Se agimos assim com nosso
próprio corpo, acabamos nos tornando indiferentes também no que diz respeito ao
corpo do próximo, prejudicando conseqüentemente as relações.” (MUNARIM, et al.
2006, p. 5)
Referências Bibliográficas
- BARON, D. Alfabetização Cultural: a luta íntima por uma nova humanidade.
São Paulo: Alfarrábio, 2004
- BERNARDI, C. Il Teatro
Sociale: L’arte tra Disagio e Cura. 2.ed. Roma: Carocci, 2006.
- BOAL, A. Teatro do Oprimido e outras Poéticas políticas. 6. e. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira. 1991. B.
- BOAL, A. O Arco-Íris do Desejo: Método
Boal de Teatro e Terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1996.
- CARMO, P. S. do. Merleau-Ponty: uma introdução. São Paulo: Educ, 2000.
- CONTIN, C. (cura di). PROGETTO
SCIAMANO – Progetto Speciale della Scuola Sperimentale
dell’Attore Esperienze di Teatro dal Mondo e Teatro Sociale – Quinta Sezione: Corso di Formazione per Operatori del Sociale e del
Teatro nel Rapporto com l’Handicap. Pordenone: Provincia di Pordenone,
2003
- MUNARIM, I.; VENTURI, C. O
Corpo em Relação à
Educação e Comunicação. Pesquisa realizada para o
Seminário Ênfases Teórico-Metodológicas das Pesquisas em Educação e
Comunicação. Florianópolis : UFSC, 2006.
[1] Apêndice
K.
[2]
“La cultura è in particolare fortemente legata al corpo. Detta le regole per le
funzioni biologiche, il mangiare, il sesso, il sonno, i movimenti, le
emozioni.” (BERNARDI, 2006, p.19)
[3] CARMO,
2000. p. 91 e 92
[4] Apêndice
L.
[5]
Rita Gusmão. Espectador: Suporte interferente na Arte Cênica Contemporânea.
In Congresso da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas , 2003,
p. 256.
[7] Iz –
Apêndice K.
[8] “Bisogna porsi dei limiti da rompere e poi
da superare, e appena superati bisogna porsene altri: i limiti sono dei punti
di riferimento per avanzare, importantissimi, sono degli scalini, degli
appuntamenti con cui costruire artigianalmente il tuo percorso.” (CONTIN, 2003,
p. 215)
[9] Apêndice
I.
[10] “Il gruppo vero si crea però com il lavoro
físico che sempre sconvolge sai l’ordine sociale sai la comunicazione
quotidiana espressa dalla gestualità, dalle convenzioni formali, dal controllo
delle emozioni, dal pudore.” (BERNARDI, 2006, p. 167)
[11]
Alessandra Ancona de Faria. Contar Histórias com o Jogo Teatral. In
Congresso da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas , 2003,
p. 267.
[12] Claudio Facchinelli, Laboratori
Teatrali nelle Scuole Superiori. In
BERNARDI et al., 1998, p. 121
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