segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O NINHO DO MEU SER

Nesta semana postamos um artigo que fala sobre a importância do trabalho corporal no teatro. O texto foi extraído da dissertação de mestrado de nossa preisdente, Claudia Venturi, defendida no ano de 2007, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com período de estudos na Università Cattolica di Milano (IT) e entitulada: "Uma Via Sobre o Mar: Práticas italianas experienciadas nas aulas de teatro no Ensino Médio do CEFET de Florianópolis". 


Claudia Venturi é atriz desde 1987, tendo trabalhado em diversos setores do teatro - atuação, aulas teóricas e práticas, direção, cenografia, figurino, dramaturgia, iluminação - tanto em Florianópolis como em Curitiba e Milão (IT). É formada em Artes Cênicas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1993), possui especialização em Educação Fundamentada na Artes (projeto: Teatro no Ensino Médio) pela Sociedade Educacional Tuiuti (1996) e Mestrado em Educação (dissertação mencionada acima), pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007). Atualmente é professora de teatro, atriz e presidente do Círculo Artístico Teodora, tendo também uma atuação paralela como professora de yoga e massoterapeuta, importantes para a pesquisa sobre o trabalho corporal.


O artigo contém partes de entrevistas realizadas com alunos do ensino Médio, que foram observados durante a pesquisa de campo, junto ao IFSC Florianópolis, em 2007. Os nomes são fictícios. A íntegra das entrevistas podem ser encontradas na dissertação, na biblioteca da UFSC, ou em sites de domínio público (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=99579).
Por que o corpo? Porque, como aprofunda o texto, embora já existam diversos artigos e pesquisas a respeito da importância do trabalho sobre o corpo na prática teatral, grande parte dos atores ainda o realiza apenas em poucos minutos no aquecimento antes do espetáculo ou de ensaios, quando chegam a fazer algum tipo de trabalho corporal.
Embora o texto faça parte de uma pesquisa sobre o teatro no Ensino Médio, as conclusões obtidas são uteis para qualquer pessoa que trabalhe com o teatro, seja ela ator, diretor, aluno ou professor.
Por ter sido escrito antes da alteração das regras ortográficas, o texto obedece a  antiga forma.

O texto abaixo faz parte do terceiro capítulo - primeiro item - da dissertação mencionada acima. 
Boa leitura!

O Ninho do Meu Ser - Corpo


“O corpo é o primeiro espaço onde os limites sociais são impostos. A criança descobre o mundo através do corpo e o adulto, já condicionado pela sociedade, impõe os limites também através do corpo (quando a segura, aponta, bate, nega ações através da fala). Seguindo tal condicionamento acabamos por desregular nossas condições naturais, pois não nos sentimos mais à vontade para certas ações, tais como desempenhar as nossas funções fisiológicas quando nos encontramos fora de um ambiente familiar. Realizar estas ações torna-se extremamente constrangedor como se não fosse algo natural a todos os seres humanos. Estas limitações se estendem inclusive ao aspecto emocional, quando começamos a ter dificuldades de expressar sentimentos, chorar ou rir, o que geralmente dificulta as relações sociais, tornando-as superficiais, apáticas, indiferentes.” (MUNARIM et al., 2006, p.2)


Por que começar pelo corpo? O corpo é a nossa primeira morada, é o nosso canal de comunicação com o mundo que nos rodeia, o veículo de nossas expressões e, às vezes, é também um grande traidor, que revela nossas intenções mais secretas mesmo quando gostaríamos de escondê-las. Nosso corpo expõe para o mundo o nosso estado de alma e de saúde e até mesmo os nossos hábitos e vícios. Como colocou Iz, durante a entrevista, o corpo me proporciona “Me locomover, ã, me sentir bem, quando olho no espelho. Tornar possível, visível para as outras pessoas.”[1]
Para Bernardi, “A cultura está, em particular, fortemente ligada ao corpo. Dita as regras para as funções biológicas, o comer, o sexo, o sono, os movimentos, as emoções.”[2]. O nosso corpo reflete o que somos e nós somos um reflexo da cultura em que vivemos, ou em que fomos criados. A forma com que nos relacionamos com o nosso próprio corpo reflete a nossa cultura, o quanto e o que comemos, se praticamos esportes, os cuidados com a higiene pessoal, entre outras coisas.
Em Carmo encontrei alguns artigos para reflexão[3] nos quais ele relata a descoberta de crianças criadas por lobos, na Índia, onde os casos foram realmente numerosos, e que provavelmente serviram de inspiração para o conto que originou o personagem Mogli de Walt Disney. Semelhante a história do menino lobo dos quadrinhos, os verdadeiros meninos lobo, encontrados ainda crianças na selva, conseguiram viver por anos como verdadeiros lobos, tanto na postura e nos hábitos, quanto nas expressões e sons emitidos. Foi isso o que eles aprenderam. Apesar de viverem em um corpo humano, a cultura a que tiveram acesso os transformou em lobos. Quando essas crianças foram localizadas e transportadas para o nosso mundo, mostraram onde a realidade difere da ficção, além da enorme dificuldade para aprender hábitos humanos, como comer com as mãos e andar em duas pernas, as crianças eram incapazes de sorrir ou chorar e morreram antes de conseguir aprender a pronunciar um número considerável de palavras, apesar dos anos de tentativa. Este breve relato serve apenas para ilustrar o quanto somos influenciados pelo meio em que vivemos. Carmo nos lembra de que “Há no corpo entrelaçamento entre natureza e cultura, pois os gestos mais simples, como um sorriso de criança, a alegria, a tristeza, etc., são tanto naturais quanto culturais.” (2000, p. 81)
Una em sua entrevista diz que, no seu quotidiano, o corpo é a sua estrutura para viver, para ter uma vida normal, ele lhe proporciona locomoção, aprendizado, tudo![4] E o que significa ter uma vida normal? Talvez seja estar bem integrado no seu meio. Eis porque considerei importante para a pesquisa que os alunos manifestassem, em desenho e escrita, como era o seu meio. Para os meninos lobo da Índia, o meio era a selva, eles nasceram humanos, mas se transformaram em lobos. Tentar reintegrá-los a sociedade humana foi assassiná-los. Mesmo como humanos o nosso meio pode variar significativamente de acordo com a cidade, a religião ou outros fatores culturais que fazem parte de nossa vida. Para Carmo, “O corpo [...] nos põe em permanente contato com o mundo e marca a presença do mundo em nós.” (2000, p.81)
O outro motivo para colocarmos o corpo entre as principais ênfase das aulas de teatro é o simples fato de que normalmente as aulas de teatro começam pelo trabalho de corpo, alongamento, aquecimento, jogos de integração e confiança (em geral atividades físicas), técnicas vocais. Boal diz que
“Podemos mesmo afirmar que a primeira palavra do vocabulário teatral é o corpo humano, principal fonte de som e movimento. Por isso, para que se possa dominar os meios de produção teatral, deve-se primeiramente conhecer o próprio corpo, para poder depois torná-lo mais expressivo.” (1991. B p. 143)

Praticamente todos os grandes autores e estudiosos teatrais apontam o corpo como uma das principais áreas a ser trabalhada e a parte por onde iniciam as atividades práticas. Atualmente são poucos os grupos teatrais que dedicam um tempo satisfatório para esses exercícios, já que normalmente trabalham com um tempo reduzido. Mas para as aulas de teatro ainda considero que as técnicas corporais estão entre as mais importantes para auxiliar os alunos na descoberta de sua expressividade.
Boal ainda recomenda que um processo de atividades teatrais seja iniciado pelo trabalho de corpo porque é algo mais próximo dos participantes da atividade:
“Convém que a aplicação de um sistema teatral comece por algo que não seja estranho aos participantes (como por exemplo certas técnicas teatrais dogmaticamente ensinadas ou impostas); deve, ao contrário, começar pelo próprio corpo das pessoas interessadas em participar da experiência.” (1991. B p. 145)

Desta forma, os adolescentes do Ensino Médio, começariam o seu aprendizado teatral com técnicas que desenvolvem as potencialidades do próprio corpo, que é, certamente, a parte que lhes é mais familiar, embora eu já tenha observado que muitas pessoas não se sentem a vontade, com o próprio corpo e também não o conheçam tanto a ponto de saber os próprios limites. Porém, ainda assim, é uma prioridade de trabalho, pois tais pessoas precisam adquirir uma maior familiaridade consigo mesmas para poder alcançar um melhor resultado expressivo nas atividades teatrais.
O corpo é o principal meio de comunicação do teatro, é através dele que expressamos as emoções e intenções dos personagens, até mesmo nos momentos de silêncio. E quando proferimos o texto, ainda assim o corpo acompanha tornando coerente a interpretação, mesmo porque, a voz também é uma dimensão do corpo. “Ao refletirmos naquilo em que a Arte Cênica se afirma e se assenta no seu modo ao vivo, nos deparamos com o corpo. A materialização das emoções e do tempo-espaço se dá no corpo, seja do atuante, seja do espectador.”[5]. Para que os alunos consigam utilizar esse meio de comunicação que é o corpo, eles precisam exercitá-lo, conhecê-lo e descobrir todas as suas potencialidades.
Quando os alunos foram questionados, na entrevista individual, sobre o que era o seu corpo no teatro, eles reafirmaram a idéia de que o corpo é um instrumento para realizar as atividades[6], “Uma massa a ser modelada, ele pode ser o que a minha imaginação quiser.”[7]. Para Carmo, essa “massa” a que se refere Iz, ganha personalidade quando é usada com arte, “[...] a magia do teatro ou da dança – essa escultura em movimento -, em que a linguagem gestual faz com que o corpo do ator ou do bailarino deixe de ser coisa para ampliar sua capacidade expressiva e comunicativa.” (2000, p. 87), deixa de ser matéria–prima e se transforma em escultura.
O trabalho do corpo no teatro é, inquestionavelmente, parte da atividade a ser realizada, seja ela profissional ou escolar. Se em nosso dia-a-dia o corpo expressa as nossas emoções e nossos estados de ânimo, no teatro ele deve mostrar o estado de um personagem, inclusive quando esse personagem deseja esconder certas características. Devemos aprender a controlar as reações físicas e usá-las em favor da arte. Devemos conhecer as possibilidades oferecidas pelo nosso corpo e os limites de nossa capacidade. Devemos estar preparados e aquecidos para nos mantermos bem e saudáveis mesmo após uma cena de queda ou de luta. Precisamos aprender que o nosso corpo não é apenas um meio de comunicação, mas é um grande amigo, um aliado que pode nos portar adiante.
Claudia Contin comenta que “É preciso colocar limites para serem quebrados e depois superados, e apenas superados precisa colocar outros: os limites são os pontos de referência para avançar, importantíssimos, são os degraus, os compromissos com os quais construir artesanalmente o teu percurso.”[8] Conhecemos os nossos limites quando os colocamos a prova, com cuidado e responsabilidade. Os exercícios corporais fazem com que conheçamos as nossas reais capacidades de atuação e aprendamos a utilizá-las e a tirar o máximo proveito das nossas condições.
Na entrevista individual, a aluna Ara disse que, no teatro o seu corpo é um instrumento. O que é uma visão bonita, pois, embora a palavra possa ser usada para diversos tipos de utensílios, a primeira imagem que me vem em mente ao falar de instrumento é música. Um instrumento musical pode gerar uma obra magnífica ou um ruído insuportável, depende de como se toca. A mesma aluna ainda comenta que as aulas de teatro a fazem “relaxar, conhecer o meu corpo, meus limites, minhas possibilidades”[9]. Foi a única aluna que relacionou diretamente as aulas de teatro com o corpo, embora as técnicas corporais façam parte das aulas. Talvez isso se deva ao fato de que muitos alunos não gostam dos aquecimentos do início da aula e até esbocem uma expressão de desagrado quando os exercícios são sugeridos. Percebi que esse fato é normal nas atividades teatrais. Durante um período eu realizava a preparação corporal, incluindo aquecimento e preparação para cenas específicas, de um importante grupo de teatro em Curitiba e era normal o coordenador do grupo pedir para que eu “não perdesse muito tempo” com aquelas “besteiras” porque eles tinham pouco tempo para ensaiar. O que ele não levava em consideração é que a própria unidade do grupo se reforça durante esse tipo de atividade, é o momento no qual os participantes desenvolvem uma maior consciência de si mesmos e dos companheiros, aprendem a lidar com os colegas e a respeitar os seus limites. Bernardi afirma que “o grupo verdadeiro se cria, porém, com o trabalho físico, que sempre remexe seja na ordem social seja na comunicação quotidiana expressa pelo gestual, pelas convenções formais, pelo controle das emoções, pelo pudor.”[10]
Referindo-se aos resultados observados acerca do trabalho realizado com uma turma do Ensino Médio de uma escola de São Paulo, com quem Faria desenvolveu uma pesquisa sobre Contação de histórias com o Jogo Teatral, a autora relata que
“Quanto ao Quem observo que o principal ganho foi a percepção corporal possibilitada através dos jogos e dos aquecimentos/relaxamentos. Ficou evidente a importância da fisicalização através do domínio corporal e de sua exploração. Não trabalhamos a existência de personagens em uma criação mental, desta maneira as transformações se deram na transformação do próprio corpo, seja na forma de se apresentar ou na forma de se movimentar, no gestual de cada um.”[11]

Outra observação foi a forma como essas técnicas corporais têm sido repassadas para os atores. Este fato eu observei tanto nos grupos de que eu participei como nas aulas que freqüentei, inclusive as da Itália. Todos falam da importância de se realizar um trabalho corporal, porém a grande parte dos profissionais da área não tem um preparo real para repassar essas técnicas aos seus alunos ou atores. Fazem pela consciência da sua importância, mas realizam essa atividade sem muito critério. Quando solicitam aos alunos para fazer alongamentos, demonstram as atividades, mas não corrigem no caso de os estudantes estarem com a postura completamente torta, por exemplo. Esse despreparo dos profissionais reflete sem dúvida nessa parte das aulas. Os alunos, mesmo que inconscientemente, percebem que mesmo o professor não está muito satisfeito com aquela atividade e isso faz com que eles também prefiram não realizá-la. Este é um ponto que me chama muita atenção, pois tenho formação de professora de yoga e desenvolvi todo um trabalho corporal voltado para atores, inclusive já tendo lecionado técnica corporal em escola de interpretação. Como domino relativamente bem o tema, percebo o quanto este é fastidioso para grande parte dos educadores e o quanto é problemático, uma vez que a prática incorreta de algumas técnicas corporais pode gerar conseqüências indesejadas.
O fato de o corpo ser o meio através do qual expressamos os nossos estados interiores, mostra que há uma relação entre as duas coisas. Boal salienta que
“O corpo é também emotivo e as sensações de prazer ou dor podem nos levar a emoções de amor ou ódio. Ou medo. Ou qualquer outra. Toda sensação, no ser humano, provoca emoção. O ser humano é racional. Ele sabe. É capaz de raciocinar, capaz de compreender e também capaz de errar. [...] sensações se transformam em emoções e estas têm lá suas razões. [...] Assim também as idéias provocam emoções e estas, sensações.” (1996. p. 46)

Observações como estas de Boal auxiliam os professores e diretores de teatro a reconhecer o que trabalhar em seus alunos e o que deve ser desenvolvido com eles. Além disso, ainda auxilia os alunos, através do reconhecimento das emoções nas atitudes corporais, para a criação física de tipos e personagens que não sejam apenas estereótipos. Trata-se de conhecer a linguagem do corpo e usá-la a nosso favor, para reconhecer os pontos fortes e fracos dos alunos e trabalhar de acordo com essa informação, e para construir personagens ricos e completos, pois como nos diz Baron em seu livro, “nos comunicamos a todo o momento através de nosso corpo, em particular com nossos olhos e nosso tom de voz. O conteúdo verbal é somente a dimensão óbvia de nossa comunicação. [...] Mas, é certo: nosso corpo fala e pode subverter a comunicação verbal.” (2004, p.57)
Voltando à escola, é curioso perceber que o nosso corpo é visto de forma diferenciada de acordo com o momento ou a matéria em que ele é enfocado. Em muitas fases da educação ele é simplesmente ignorado. Para algumas religiões o corpo é fonte de pecado e para a biologia um organismo com tecidos, veias, músculos e tudo o mais. Normalmente a abordagem do corpo na escola é extremamente impessoal. A matéria que mais o observa costuma ser a Educação Física e mesmo assim, normalmente vêem o corpo apenas em relação às atividades que devem ser realizadas, sem uma dimensão mais aprofundada da questão.
Segundo o professor Facchinelli, na scuola superiore italiana o corpo dos adolescentes também não existe, mas ele acrescenta a necessidade dos mesmos serem trabalhados com rigor, porque teatro quer dizer rigor.[12]
Para o ator é imprescindível conhecer e dominar o corpo, já que é através dele que este profissional se comunica com os seus interlocutores, a platéia. Para os alunos de teatro o trabalho também não deve ser diferente, pois nesse momento também são atores e, como tal, buscam a mesma forma de comunicação. Além disso, através dos exercícios corporais, o indivíduo (aluno ou ator) começa a conhecer a si mesmo, porque “O teatro nasce quando o ser humano descobre que pode observar-se a si mesmo: ver-se em ação. Descobre que pode ver-se no ato de ver – ver-se em situação. [...] Ao ver-se, percebe o que é, descobre o que não é, e imagina o que pode vir a ser.” (BOAL, 1996. p. 27)
Para encerrar este tópico, deixo uma reflexão sobre o corpo escrita por mim e por minha colega Iracema Munarim em um trabalho final de uma das disciplinas do curso de mestrado:
 “As relações com nossos corpos estão presentes desde o momento em que somos gerados. Mas com o excesso de preocupações diárias, acabamos por esquecer que somos corpo, deixando de observá-lo e senti-lo. Nossas funções passam a acontecer mecanicamente, apenas de forma suficiente para que nos mantenhamos vivos. [...] Se agimos assim com nosso próprio corpo, acabamos nos tornando indiferentes também no que diz respeito ao corpo do próximo, prejudicando conseqüentemente as relações.” (MUNARIM, et al. 2006, p. 5)



Referências Bibliográficas

- BARON, D. Alfabetização Cultural: a luta íntima por uma nova humanidade. São Paulo: Alfarrábio, 2004
- BERNARDI, C. Il Teatro Sociale: L’arte tra Disagio e Cura. 2.ed. Roma: Carocci, 2006.
- BOAL, A. Teatro do Oprimido e outras Poéticas políticas. 6. e. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1991. B.
- BOAL, A. O Arco-Íris do Desejo: Método Boal de Teatro e Terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1996.
- CARMO, P. S. do. Merleau-Ponty: uma introdução. São Paulo: Educ, 2000.
- CONTIN, C. (cura di). PROGETTO SCIAMANOProgetto Speciale della Scuola Sperimentale dell’Attore Esperienze di Teatro dal Mondo e Teatro SocialeQuinta Sezione: Corso di Formazione per Operatori del Sociale e del Teatro nel Rapporto com l’Handicap. Pordenone: Provincia di Pordenone, 2003
- MUNARIM, I.; VENTURI, C. O Corpo em Relação à Educação e Comunicação. Pesquisa realizada para o Seminário Ênfases Teórico-Metodológicas das Pesquisas em Educação e Comunicação. Florianópolis: UFSC, 2006.





[1] Apêndice K.
[2] “La cultura è in particolare fortemente legata al corpo. Detta le regole per le funzioni biologiche, il mangiare, il sesso, il sonno, i movimenti, le emozioni.” (BERNARDI, 2006,  p.19)
[3] CARMO, 2000. p. 91 e 92
[4] Apêndice L.
[5] Rita Gusmão. Espectador: Suporte interferente na Arte Cênica Contemporânea. In Congresso da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, 2003, p. 256.
[6] Una – Apêndice L.
[7] Iz – Apêndice K.
[8] “Bisogna porsi dei limiti da rompere e poi da superare, e appena superati bisogna porsene altri: i limiti sono dei punti di riferimento per avanzare, importantissimi, sono degli scalini, degli appuntamenti con cui costruire artigianalmente il tuo percorso.” (CONTIN, 2003, p. 215)
[9] Apêndice I.
[10] “Il gruppo vero si crea però com il lavoro físico che sempre sconvolge sai l’ordine sociale sai la comunicazione quotidiana espressa dalla gestualità, dalle convenzioni formali, dal controllo delle emozioni, dal pudore.” (BERNARDI, 2006, p. 167)
[11] Alessandra Ancona de Faria. Contar Histórias com o Jogo Teatral. In Congresso da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, 2003, p. 267.
[12] Claudio Facchinelli, Laboratori Teatrali nelle Scuole Superiori.  In BERNARDI et al., 1998, p. 121

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